O Trabalho das Linhas (Coletânea) (2025)

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O Trabalho das Linhas.pdf

Bruno Cava, Giuseppe Cocco

Bruno Cava e Giuseppe Cocco (artigo inicialmente publicado na revista Multitudes, n. 70, primavera 2018) Linhas de mundialização

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O trabalho das linhas

Giuseppe Cocco

2021

Linhas de mundialização Este artigo traça algumas linhas de reflexão sobre a mundialização e, ao mesmo tempo, esboça um projeto mais ambicioso de pesquisa sobre o trabalho das linhas 16. Em sua antropologia comparada da linha, Tim Ingold nos lembra:-O que há de comum entre caminhar, costurar, cantar, contar uma história, desenhar e escrever? A resposta é que todas essas ações se desenrolam segundo diferentes tipos de linhas‖ 17. As linhas estão por toda parte, mas diferem umas das outras. Para Delanda, as civilizações se distinguem umas das outras pelo fato de serem ou não lineares 18. Ingold sugere outro caminho, outra linha de diferenciação. A questão não é de linearidade ou nãolinearidade, mas quem impõe essas linhas:-O colonialismo não consiste exatamente na imposição de uma linearidade sobre uma sociedade de outra forma não-linear, mas em impor a sua própria linha em detrimento de outro tipo de linha‖ 19. Então, não somente é preciso diferenciar os tipos de linhas e quem os produziu, como também como as linhas foram produzidas e reproduzidas. Isto significa que as linhas têm o poder de fabricar o mundo como também de mudá-lo. Essa a questão que nos interessa: o trabalho das linhas. Carl Schmitt nos deu as teorizações mais robustas sobre o trabalho jurídicopolítico das linhas 20. Já no livro Terra e mar 21 , um pequeno ensaio publicado em 1942, 13 Publicado Originalmente na Revista Multitude N o 70. Disponível também no site da Universidade Nômade Brasil: http://uninomade.net/tenda/o-trabalho-das-linhas/ 14 Giuseppe Cocco, pesquisador da UniNômade. Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, editor das revistas Global Brasil, Lugar Comum e Multitudes e coordenador da coleção A Política no Império (Civilização Brasileira). 15 Blogueiro e professor de cursos livres fora da instituição universitária, é coeditor da revista Lugar Comum, autor com Alexandre F.

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Entre Tramas, Fios, Linhas e Bordados

ILUMINURAS

RESUMO A escrita etnográfica como um empreendimento do trabalho antropológico vai além da utilização de métodos e técnicas para a sua construção. Neste sentido, o presente artigo busca refletir sobre os atravessamentos do trabalho etnográfico e como a trajetória do(a) antropólogo(a) afetam e influenciam o seu processo de escrita. Para tanto, serão problematizadas as questões que envolvem a “objetividade científica" nos textos acadêmicos a partir da análise do percurso metodológico e de escrita utilizados na monografia “Artesanato e Design de Superfície dos Bordados da Caatinga em Dom Inocêncio no Piauí”, para a conclusão do bacharelado em Moda, Design e Estilismo da Universidade Federal do Piauí, no ano de 2018. Serão abordados para fundamentação deste artigo os meios que envolvem uma escrita etnográfica localizada e corporificada, a partir das noções de objetividade cientifica feminista propostas por Donna Haraway (1995), dos sentidos que desencadeiam o olhar, ouvir e escrever...

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A Coleção Linhares em meio digital

Luiz fernando Avelino dos santos

Varia Historia, 2011

O Projeto "Criação da Biblioteca Digital…

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A Linha Tracejada - Observações de um Desenhador

Jorge Leal

II COLÓQUIO EXPRESSÃO MÚLTIPLA - Teoria e Prática do Desenho , 2018

RESUMO O texto é construído como uma reflexão pessoal de um desenhador que simultaneamente produz desenho e pensa sobre a tradução da realidade que decorre dessa prática artística. Proponho uma inventariação das linhas tracejadas encontradas nos ambientes que frequentamos e nos objetos que manuseamos para entender as suas potencialidades de integração e tradução visual. Por outro lado, analiso o corpo de trabalho de artistas que utilizam a linha tracejada, pontual ou continuadamente, procurando entender as suas estratégias gráficas. Por último, analiso a utilização da linha tracejada no meu próprio trabalho contextualizado pelo trabalho dos artistas examinados anteriormente. Através deste estudo comparado, pretendo evidenciar a importância de um olhar permanentemente atento que estimula quer a reflexão teórica sobre desenho quer o trabalho de tradução gráfica mais adequada para a realidade que se observa. PALAVRAS-CHAVE Linha Tracejada, Linha Pontilhada, Desenhar, Processo ABSTRACT The text is constructed as a personal reflection of a draughtsman who simultaneously produces drawing and thinks about the translation of reality arising from this artistic practice. I propose an inventory of dashed lines found in the environments we attend and in the objects we manipulate in order to understand their integration potential and visual translation. On the other hand, I analyze the body of work of artists who use the dashed line, punctually or continuously, trying to understand their graphic strategies. Finally, I analyze the use of dashed line in my own work contextualized by the work of the artists examined previously. Through this comparative study, I intend to highlight the importance of a permanently attentive look that stimulates both the theoretical reflection on drawing and the work of graphic translation more adequate for the reality observed. KEY WORDS Dashed Line, Dotted Line, Drawing, Process

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As Linhas e as Cores Da História

Mary Kimiko Murashima

PRINCIPIA, 2011

Uma leitura da raízes históricas da relação entre pintura e retórica, no seio do discurso clássico, desde a marginalização da imagem na metafísica platônica até a dessublimação da idéia de belo-via influência aristotélica-, chegando ao Ut pictura poesis, de Horácio, tendo em vista a revisitação dos conceitos de história-arte e história-ciência à luz da arqueologia foucaultiana, por meio da comparação entre o quadro A Fábula de Aracne, de Diego de Velázquez, e o livro VI das "Metamorfoses", de Ovídio. Palavras-chave: Pintura; Poesis; História "Os sábios são pintores; pintura é poesia; pintura é história; enfim, toda composição de pessoas hábeis é pintura." L. Dolce A tela e a teia: A fábula de Aracne-representação pictórica e literária Na sala banhada pelo contraste entre luz e sombra, onde as cores operam os hábeis contornos das fiandeiras, é de se admirar que o ranger da roda do tear em funcionamento não possa ser escutado, por mais que a audição se aproxime da mesma apuração do olhar, antes que se possa compreender que nada do que ali se vê é real, mas apenas papel e tinta, nada mais. Papel e tinta que criaram a ilusão de uma história tão antiga quanto o tempo, história de vitórias e derrotas (não necessariamente nessa ordem, pois a ordem aqui é o que menos importa), que se alternam na vida desde sempre predestinada à morte, do mesmo modo que a intensidade maior ou menor de luzes e sombras assinala a passagem dos dias e das noites. Tudo seria mais difícil, se os olhos, tanto os nossos quanto os do pintor, por mais atentos à ilusão do real, não estivessem aptos a ver o que outrora já havia sido contado: hábeis imagens imortalizadas pelo talento de um outro artista. Eis porque tudo, na própria pintura de Velázquez-A fábula de Aracne (As fiandeiras)-, parece advertir os observadores incautos: não basta olhar para saber, é preciso que os olhos antes já tenham lido. Mínimo se torna, desse modo, o esforço de reconhecimento das imagens em primeiro plano da tela, desde que o observador ávido de familiaridade já se tenha deparado com as amaciá-los na forma de flocos de neve, estendendo os fios em compridos filamentos. Entretanto, contrariamente às palavras do poeta, nada na tela nos leva a crer que tenha sido a artesã a Pallade doctam (OVIDIVS, 1995: II-VI, p. 2) 2. Sobre ela, também se reclina uma jovem atenta ao trabalho da tecelã, mas, ao contrário de Palas, seus braços bem torneados se desnudam solícitos ao manuseio dos fios, enquanto o branco de sua blusa reluz, em meio à escuridão do primeiro plano da tela. Seu rosto, contudo, não se dá a ver, uma vez que voltado na direção contrária à face da deusa/anciã. Um rosto talvez belo, o que também pouco importa, mas certamente jovem, pois desconhece, como lhe recomendara Palas e como nos foi

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Gênese Das Linhas De Pedra (Revisão De Literatura)

André Salgado

Revista Brasileira de Geomorfologia, 2010

Várias hipóteses foram desenvolvidas, principalmente em pesquisas realizadas nos continentes de clima tropical, com o objetivo de explicar a gênese das linhas de pedra. A partir de uma revisão dos trabalhos publicados sobre esse tema pode-se agrupar essas hipóteses em dois grandes grupos: autoctonia e aloctonia. Os resultados obtidos nestas pesquisas, com a contribuição recente da utilização do isótopo cosmogênico 10BE, demonstraram que as linhas de pedra possuem, principalmente, gênese autóctone, podendo envolver mais de um processo na sua formação.

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Linha de Talhas

Silvio Ferreira Filho

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O Olhar De Uma Equipe Multiprofissional Sobre as Linhas De Cuidado: (VI)Vendo O Tecer Dos Fios

Tania Menezes

Revista Baiana de Saúde Pública, 2012

A linha de cuidado configura-se como uma estratégia de reorganização dos serviços de saúde, a fim de superar a fragmentação das práticas e alcançar uma assistência integral. O objetivo deste estudo foi analisar o olhar da equipe multiprofissional acerca da implantação da linha de cuidado numa unidade docente-assistencial. Pesquisa realizada no Complexo Comunitário Vida Plena, unidade docente-assistencial em Salvador, Bahia. Os sujeitos foram profissionais que atuam na linha de cuidado, totalizando 17. A análise dos depoimentos foi realizada por meio da Análise de Conteúdo de Bardin e emergiram quatro categorias: linhas de cuidado: (re)construindo caminhos para operar novos modos de organizar os serviços de saúde; entre ligas e conexões: implicações do ser e do fazer dos profissionais de saúde no redirecionamento dos processos de trabalho; desafios da proposta das Linhas de Cuidado na construção de saberes e práticas para um novo modelo de cuidado; o cuidado ao longo do tempo como at...

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A Paisagem em Linhas/Lines

Maristela Salvatori

Revista Farol, 2015

Federal do Rio Grande do Sul A representação, a paisagem e a fotografia povoam meu imaginário artístico já de longa data. Ao utilizar essencialmente processos de gravura e de técnicas afins, meu interesse pela representação de amplas perspectivas se direcionou, aos poucos, à construção de espaços urbanos. A fotografia perpassa todas as criações como ponto de partida, imagem de referência. Mais recentemente a fotografia, sobretudo, de tecnologia digital, tem sido incorporada às imagens elaboradas e introduzido novas questões. Palavras-chave: Paisagem, representação, fotografia, monotipia The representation, the landscape and the photography, they populate my artistic imaginary there is long time already. Using essentially engraving processes and related techniques, my interest in the representation of broad perspectives was directed gradually to the construction of urban spaces. The photography permeates my every creation as a starting point and reference image. More recently the photography, especially digital technology, has been incorporated into elaborate images and introduced new issues.

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Author: Moshe Kshlerin

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Name: Moshe Kshlerin

Birthday: 1994-01-25

Address: Suite 609 315 Lupita Unions, Ronnieburgh, MI 62697

Phone: +2424755286529

Job: District Education Designer

Hobby: Yoga, Gunsmithing, Singing, 3D printing, Nordic skating, Soapmaking, Juggling

Introduction: My name is Moshe Kshlerin, I am a gleaming, attractive, outstanding, pleasant, delightful, outstanding, famous person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.